sexta-feira, 3 de julho de 2009

NOS BRAÇOS DE MORFEU

Por conta da violência urbana, a sociedade vive o dia a dia envolto em medos, sem falar na carência de efetivos para vigiar a cidade, fazendo aquela “ronda”, pelas ruas!
A criminalidade tem crescido de maneira assustadora, o crime organizado em parceria com o tráfico de drogas persegue a sociedade, que vive “encarcerada” em seus lares sem nenhuma segurança.
Trancados em suas residências, com muros protegidos por cercas elétricas e os carros segurados, ainda assim, colocam um vigia, para fingir que faz sentinela, dormindo de maneira pacífica, sonhando nos braços de Morfeu.
As estatísticas mostram que o tráfico tem crescido de maneira vertiginosa, com ramificações, alcançando cidades menores, entrando de maneira sutil nos lares, destruindo famílias.
Os jovens estão expostos e fragilizados, vivendo dias caóticos, com excesso de consumo e valores morais perdidos.
A juventude vive sem saber lidar com suas emoções, não sabem receber um “não”, como resposta, reagindo de forma violenta a qualquer rejeição.
A família caminhando a passos largos para sua destruturação, pais acusam falta de tempo e excesso de trabalho (para investirem), em relacionamento de acolhimento e afeto com seus filhos.
O Estado é laico e falho, quando permanece indiferente e sem alternativas para uma mudança legítima no sistema de segurança púbica, à beira de um caos social.
Nossas Leis e efetivos são insuficientes para banir o mercado ilegal que circula livremente, e, assim, os jovens são alcançados, sem direito a retorno.
O indivíduo fica impotente diante da banalidade da violência, que assola a passos galopantes, destruindo famílias inteiras por conta da droga que é uma droga de verdade!
O vigia??? ___ Este, dorme de maneira serena, alheio ao que passa ao seu redor, diz que está vigiando... ___ Como??? __ Nos braços de Morfeu?
Nos braços de Morfeu dormem nossos governantes, nossa segurança pública e nossos vigias!
Nós ficamos acordados e assustados! Tudo por conta do “vigia” que não é bom vigilante!

SSALA - Julho 2007

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