sexta-feira, 24 de julho de 2009

FAZENDO A NOSSA PARTE

Precisamos fazer a “nossa parte” onde a desigualdade é soberana, onde vemos irmãos sem agasalhos, sem alimentos, muitas vezes caídos nas ruas sem nenhum horizonte, com fome e sede de justiça.
A fome e o frio alteram a estética humana, deixando-a esquálida e perdida...
Qual a responsabilidade do Estado? O Estado é laico e tem responsabilidade social em amenizar a situação com consciência e uma reflexão fraterna da realidade sócio-econômico-politica, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria.
A nossa “sociedade fraterna” está ferida, precisamos de restabelecimento e compromisso urgente.
Assim sendo, ela caminhará em superação a marginalização, opressão e exclusão em que vive a maioria do povo, criando projetos solidários de comunhão e participação.
Qual a nossa responsabilidade? Precisamos fazer a “nossa parte”... Agindo de maneira fraterna e solidária com posições e gestos, ajudando nossos excluídos irmãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução.
Retomando a pregação dos profetas confirmada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitência que agrada a DEUS é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar ao oprimido, promover a todos.
Assim, teremos então uma sociedade transformada, mais justa e solidária, com menor sofrimento, maior igualdade, menor opressão.
Isto nos faz lembrar a fábula do Beija-Flor, carregando água no bico para tentar apagar o incêndio na floresta onde vivia, e, naquela lide, quando ele estava com as pernas chamuscadas pela quentura do fogo, quase sem forças, aparece o leão (rei dos animais), de maneira crítica zomba e questionou tal gesto, ele simplesmente responde: __ “Eu estou fazendo minha parte”.
“Deste modo, o bem não deve ser objeto de pura contemplação, mas deve haver uma íntima adesão do espírito a ele, um amor total ao mesmo, que possa nortear os atos do homem, sua ação, sua prática. O bem liberta o homem e move sua ação espiritual e concreta”. Sócrates

Julho de 2008

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