sábado, 11 de julho de 2009

FAMILIA FELIZ

Outro dia, passou uma reportagem na TV, a respeito do alicerce e estrutura familiar e da alarmante estatística de divórcio que persegue como fantasma nossos lares.
No Brasil a incidência não para de crescer. Os divórcios aumentaram 55%, entre 1991 e 2002.
Em meio a um turbilhão de emoções como renúncias, respeito a espaços, orgulho ferido, abandono, traições, insultos e cobranças, fica difícil qualquer relação, porém, até para ser feliz, exige de cada um dos envolvidos um preço a pagar...
Nada mais bonito e estimulante, que vermos um casal caminhando sempre juntos, não importa os desafios impostos, o certo é que foram fortalecidos por laços espirituais e eternos.
O tempo tem seus mistérios... e encantos! Bom seria se o compromisso assumido no momento do êxtase fosse cumprido incondicionalmente, porém, o que muitas vezes existe nos bastidores de uma “casa”, são sentimentos contraditórios e sufocantes. É complicado!
Aqui mora uma família feliz! Estava escrito na placa de madeira, fincada na terra adubada do jardim florido, daquela casa luminosa, numa rua encantada, mas parecendo um bangalô de felicidade.
As crianças ali brincavam de maneira serena, correndo pelo jardim, soltando pipas e balões, enquanto o papai saía para trabalhar, a mãe, com ternura e graça, tentava colocar ordem no seu doce lar, cuidando dos filhos com dedicação e temperando a refeição, com o “tempero” do amor.
Naquele “cantinho” perto do céu, as crianças vão crescendo de maneira equilibrada e prudente, sabendo que a vida é feita de alegrias, limites e desafios, porém, amparados na harmonia dos pais, eles vão tecendo sua própria história.
São pequenas felicidades certas, algumas vezes contidas, outras cheias de lágrimas e sorrisos também, da janela do coração de cada um que vive naquele “cantinho”, almejando ser feliz!
Todos os dias um bem te vi pousa numa árvore daquele jardim e canta anunciando sua felicidade, outras, um galo desperta o sono dos seus moradores no alvorecer de cada manhã.
Na rua, transeuntes pra lá e pra cá entre agonias e sonhos... na busca do pão de cada dia, avistamos crianças indo para a escola, naquela correria, com corações cheios de esperanças, sabendo o que procuram...
Não é um ritual esta felicidade certa, é apenas um apelo àqueles que ainda acreditam em possibilidades nas entrelinhas de cada coração, para que o amor não esmoreça e acreditem que num lugar qualquer, ainda existe cantinhos e bangalôs com seus ternos amantes... Pois felicidade é sorrir, chorar, amar e viver.
Compartilhar, perdoar, e repensar na criança que fomos um dia, sem máscaras, desarmadas, buscando sempre o caminho certo a seguir, sem nunca desistir!

SSala – novembro de 2007

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