sábado, 7 de fevereiro de 2009

LADRÂO DE NOSSAS ALMAS

Dizem que o “pior ladrão” é aquele que rouba a nossa alma.
__ Mas, de que maneira isso poderá acontecer? Talvez, quando levantamos um falso testemunho, quando julgamos com injustiça, quando falamos mal do nosso semelhante, são atitudes grosseiras, que teimam povoar o imaginário humano.
A respeito do julgamento severo de uma sociedade perversa e corrupta, recheada de “doutores” da lei, vimos, há mais de dois mil anos atrás, em Israel uma mulher sendo pega em adultério e humilhada em praça pública por hipócritas escribas e fariseus, não foi vitimada, por conta de um jovem, que ousou desafiar “o sistema” apenas com poucas palavras: Aquele, que não tiver nenhum pecado, atire a primeira pedra!
__ E, para espanto daquela miserável criatura, todos os seus acusadores literalmente fugiram cabisbaixos, sem condições de encarar a si próprios, tampouco o MESTRE.
Ele acreditava que, ainda que ela estivesse errada, sendo estigmatizada como pecadora desprezível e pessoa indigna era possível fazer algo por ela.
É fundamental estender a mão, acolher e garantir esse processo de transformação do indivíduo, para que no tempo certo e de forma adequada a pessoa seja recuperada em sua dignidade e auto-estima.
Desta forma poderemos ver e conviver numa sociedade mais justa e fraterna.
Que Homem marcante! Que vida singular!
O REI DOS REIS! ___Ele, que descartou a possibilidade de um trono terreno por ter conhecimento de sua falibilidade, implicações e falta de valor real!
Sempre usava de misericórdia para com os excluídos irmãos, abominando a aparência frágil das coisas.
Talvez, se julgássemos os outros na medida em que gostaríamos de ser julgados, haveria menos sofrimento entre nós.
Gosto da máxima de Bernard Shaw quando diz:
“Num julgamento, a ira é má conselheira; a piedade é às vezes pior, mas não devemos esquecer a misericórdia. Lembremos apenas que a justiça vem antes”.
William Shakespeare vaticinou a respeito dum julgamento infiel da seguinte maneira: “Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o enriquece e faz-me verdadeiramente pobre.

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