sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

CÁ ENTRE NÓS

“BRILHO QUE INCOMODA”

Até para ser feliz e gozar um pouco de bem estar pessoal, é necessário um pouco de cautela, para nossa própria sobrevivência e segurança!
Evitar “certos” comentários... Muitas vezes, quando falamos “demais” ficamos desnudos e expostos à malícia humana, que definitivamente não gosta de ver alguém crescer ou melhorar de vida.
A inveja é um dos sete pecados capitais, assim como o orgulho ela é considerada um pecado frio. Também como o orgulho é um pecado difícil de ser admitido, mas, de certa forma, é considerado “respeitável”, porque o maior perdedor é o próprio invejoso que gasta tempo enorme “chorando” e olhando para cima, vendo o outro crescer ou apenas ser feliz e não pode fazer nada, pois o outro sempre está acima dele.
É um sentimento pernicioso que não diminui com a idade, deixada à vontade ela toma proporções assustadoras, causando conseqüências danosas no próprio invejoso.
Desde os primórdios, esse sentimento aflora no ser humano de maneira tão incompreensível.
Vivemos literalmente em fogo cruzado! No trabalho, círculo social e porque não falar naqueles “penetras” que povoam nossas vidas sem pedir licença e vão logo querendo vasculhar nosso íntimo, nossa família como se fossem nossos afetos.
Quem nunca ouviu “piadinhas” e gracejos grosseiros cheios de dúbias intenções, carregados de inveja?
Nada como um dia atrás do outro... O bom de tudo isso são os resultados advindos dessas historinhas sem intenções, quando ela nos persegue querendo nos derrubar a qualquer custo e Graças a Deus sem êxito!
Esse sentimento ignóbil me faz lembrar a fábula do Vaga-Lume e da Serpente: A serpente resolveu que ia acabar com o insignificante vaga-lume e naquela corrida louca e insana (serpente correndo para engolir vaga-lume), o vaga-lume já completamente exaurido, resolveu pedir uma trégua para o terrível inimigo, falando o seguinte:
Posso te pedir uma coisa? Ao que a serpente respondeu, não é do meu feitio fazer concessão, mas vou te dar uma trégua, fale. O vaga-lume então perguntou: pertenço a tua cadeia alimentar?
A serpente respondeu, não.
Já te fiz algum mal? A serpente novamente respondeu, não.
Então o vaga - lume falou, e porque você quer me devorar?
Ao que ela respondeu, é porque o seu brilho me incomoda.
Quantas vezes sofremos constrangimentos por conta do nosso brilho, que incomoda.
Solange Sala
Endereço de e-mail:
solange.sala@hotmail.com

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